A vila
Numa vila tão distante, uma
confusão aconteceu,
não como pensara o povo, a xerifa,
o cargo perdeu.
Também, não fora os
intelectuais, que ali pouco valia,
mas aqueles que dos instintos,
sempre se valiam.
Antes da assembleia, um grande
rombo existia,
não apenas, só os de antes,
mas esses que assumiam.
Foram grandes fortunas, que em
seus celeiros apareceu,
até quem dizia, nada saber,
também, se corrompeu.
Os percalços já não eram, só
saúde e educação,
emergiu um mafioso,
fazendeiro, de leite e feijão.
Sob alta propina, o novo
xerife, ele comprou,
e com o mínimo, os inocentes,
a infração pagou.
Na vila não importa, os filhos
do povo chorar,
se os do que estão, no poder,
tudo poder luxar.
A saúde e educação, essas não
lhes faltarão,
e tampouco chorarão, pelo
leite e o feijão.
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