Perfil

Minha foto
Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

Botão

Botão
VOLTAR PARA O INÍCIO

quinta-feira, 2 de junho de 2011

SOLIDARIEDADE


Na revista Veja (ed. 2217; de 18/05/2011, página 66)
Publicou essa noticia:
“No mundo há um desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente, o que equivale a 1/3 da produção global”.

Vamos analisar esses dados. Se uma pessoa consome um 1kg por dia. Com o desperdício daria para alimentar 1,3 trilhão de pessoas por ano. E 3,65 bilhões de pessoas por dia. Há no mundo 6,2 bilhões de pessoas. Esse desperdício alimenta a metade da população. O resultado é triste porque não falta alimento. Porém sobra de alimento.

Está faltando o que João Paulo II chamava de “globalização da solidariedade”. Falta amor. Distribuição de alimento. Existe uma falácia no mundo. Dizem temos que controlar a natalidade por falta de alimento. Será que está faltando mesmo? Muitas vezes nos EUA e Europa. Os governos pagam para os agricultores pararem de produzir. Pois não há demanda e o preço cairia muito.

Papa Paulo VI já dizia que “não se trata de diminuir os comensais na mesa, mas de aumentar a comida”. Há um desperdício e a comida não chega na mesa de todos. Por razões de mercado (ganância), guerra etc.

Não há justificativa para o controle drástico da natalidade. Os países da Europa estão envelhecendo e logo o Brasil também irá envelhecer. Porque, infelizmente, o índice de natalidade aqui já está em 1,8 filhos/mulher. Quando o mínimo necessário para se manter o número de habitantes é 2,1 filhos/mulher.

Malthus afirmava que o crescimento da natalidade era uma “bomba” demográfica e que o mundo chegaria ao ano 2000 com 20 bilhões de pessoas, sem condições de alimentá-las; errou redondamente. Não chegou a 6 bilhões. Os catastrofistas de plantão continuam assustando a humanidade com segundas intenções. Ecologistas radicais espalham certo terror infundado.

A América Latina é um continente vazio; temos apenas 20 pessoas por quilômetro quadrado, enquanto o Japão tem 330 e os países da Europa 100, em média. E nesses lugares não existe analfabetismo, dengue, fome e outros males. Os países que mais se desenvolvem no mundo hoje são os que têm maior população: Índia e China, ambos com mais de 1 bilhão de habitantes. E a China acaba de suprimir a política do “filho único” porque está faltando mão de obra.

A Igreja sempre condenou esse controle egoísta e comodista da natalidade, desde que a pílula anticoncepcional foi inventada, em 1967.
Não tenho dúvida de que serão muito felizes os casais cristãos de nosso tempo que tiverem a fé e a coragem de viver a lei de Deus e desafiar esta onda contraceptiva e tiver todos os filhos que puderem criar, sem medo, sem comodismo e sem egoísmo, de acordo com a paternidade responsável ensinada pela Igreja. 

No Jubileu de 2000 João Paulo II pediu aos casais: “Não tenham medo da vida”.
“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude” (Sl 126,3-4).

“Sem crescimento da população não se sairá da crise econômica”, disse o especialista em população Antonio Gaspari (ROMA, 13 de julho de 2009 – ZENIT.org):
O Papa Bento XVI, na Encíclica “Caritas in Veritate”, declarou que:
“A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem” (n. 28).

“Para sair da crise econômica é necessário fazer crescer a população. Considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento é errado, inclusive do ponto de vista econômico” (n. 44).

“Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente econômico” (n. 35).

E o Catecismo da Igreja Católica ensina que “o filho é o dom mais excelente do matrimônio” (CIC §2378).
É a palavra da Igreja na qual os católicos precisam acreditar e viver.

Fonte Canção Nova.

Nenhum comentário:

Comentários Recentes