Escrever por não ter o que escrever, ou para não parar de
respirar; como dizia Clarice Lispector.
Para saber como sou por dentro, e através dessa introspecção,
dessa epifania, abrir mais um ciclo de vida; continuo ainda Clariciando.
Dar-se as mãos, olho no olho, primeiro beijo, narinas
fumaçando, corpos derretendo em larvas, e a semente da vida sendo plantada.
Pareço viajar pelo universo voando, de tempo em tempo,
futuro, passado, luzes e barulho afetam meus sentidos.
As vezes uma luz tênue, outra vez um barulho organizado:
com ritmo e melodia simultaneamente. Até ser interrompido por um nascer de
choro; é a luz natural desse mundo.
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