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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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terça-feira, 2 de julho de 2013

Incógnitas, simplesmente incógnita de mim





Emoções, sensações... essas palavras vão surgindo, martelam o dia todo em meu pensamento. Não obstante, dúvida e medo. Ultimamente procuro progredir todos os dias um pouco. Perscrutar bem o que acontece a minha volta.

Tento entender o que me causa dúvida: o que está ainda dúbio. Viajo no mais íntimo de mim mesmo. É um mundo cheio de enigmas e códigos que precisam de significados e revelações.  A todo momento muda de um lugar para o outro, e cada lugar tem o seu jeito de ser.

Agora estou em lugar alegre, há palhaços, bolinhas de sabão por todo lado. Subitamente me teletransporto para um lugar desconhecido de mim, ele é triste, cai uma chuva fina, o céu está cinzento, e tem uma pessoa, debaixo de uma árvore com uma copa enorme que o protege dos chuviscos, ele está bem concentrado meditando. 

Aproximo-me, e como alguém que depois de ter olhado para um espelho, ver o seu reflexo, ao olhar para está pessoa, sinto a mesma sensação: olho para mim mesmo.
Passeio agora por obstáculos, não paro de correr, tanto atrás de mim, como na minha frente, há varias pessoas que também correm. Todas elas têm um lacre na boca, ficam balbuciando algo, como querendo dar um aviso.

Mais uma vez um reflexo de mim, agora estou escalando um montanha, encontro-me só, não vejo corda e nem qualquer equipamento que me traga proteção e segurança. Começo a cair, cair, cair...

Uma luz ofusca meus olhos, volto dessa viagem atordoado, entretanto, uma paz invade-me, e tudo começa a parar de girar. Encontro-me alegre, calmo e satisfeito por essa experiência, claro sem nenhum entendimento, mas querendo sentir novamente, experimentar de novo esse efeito confortante e dúbio.

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