No meu silêncio o amor vai,
a contra mão do que seja Amor. Amor nem sempre se assemelha a alegria. Tímido
ele demora a se declarar. Às vezes, chega com outro sentimento, que não sabemos
direito o que seja.
As atitudes e os pensamentos,
da pessoa amada, nos irrita e nos tira a paz, mas são essas que nos espremem, e
devagarinho uma gota surge, e a saudade transborda, e entendemos que ela é a
pessoas certa, porque é a que consegue, é a que nos faz revelar o pior que
existe dentro de nós, mas é ela que nos aceita, com o que temos para oferecer,
no momento.
Ficamos despidos um diante
do outro, não somente de roupas, mas o quanto somos ignorantes, o quanto
sabemos pouco da vida e do nosso futuro. O quanto somos pobres, porque quando
nos damos conta, as palavras de elogios se esgotaram, e as que restaram, são
agudas e fere a alma e os sentimentos. E entendemos somos humanos, às vezes
ferimos e somos feridos, mas não nos igualamos aos animais, somos melhores que
eles, sabemos dizer perdão e perdoar.
A frase, beleza se põe a
mesa, é até aceitável, porque nem todos enxergam da mesma forma. Cada um tem o
seu peso de valor, e o passar dos anos dirá se seu valor foi certo ou não.
O amor é neutro, não há
dogma. A cada dia ele descobre defeitos e qualidades, ele passa pelo calvário e
pela ressurreição, em um mesmo dia, é isso, o que nos torna unidos e, o que nos
faz entender, que nem sempre estar alegre é sinal de Amor, alegria é o
resultado de entender, o que é viver o amor, em todos os seus sentidos.
À minha esposa, Silvana
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