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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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domingo, 12 de junho de 2016

12.06.2016


No meu silêncio o amor vai, a contra mão do que seja Amor. Amor nem sempre se assemelha a alegria. Tímido ele demora a se declarar. Às vezes, chega com outro sentimento, que não sabemos direito o que seja. 


As atitudes e os pensamentos, da pessoa amada, nos irrita e nos tira a paz, mas são essas que nos espremem, e devagarinho uma gota surge, e a saudade transborda, e entendemos que ela é a pessoas certa, porque é a que consegue, é a que nos faz revelar o pior que existe dentro de nós, mas é ela que nos aceita, com o que temos para oferecer, no momento.    


Ficamos despidos um diante do outro, não somente de roupas, mas o quanto somos ignorantes, o quanto sabemos pouco da vida e do nosso futuro. O quanto somos pobres, porque quando nos damos conta, as palavras de elogios se esgotaram, e as que restaram, são agudas e fere a alma e os sentimentos. E entendemos somos humanos, às vezes ferimos e somos feridos, mas não nos igualamos aos animais, somos melhores que eles, sabemos dizer perdão e perdoar.


A frase, beleza se põe a mesa, é até aceitável, porque nem todos enxergam da mesma forma. Cada um tem o seu peso de valor, e o passar dos anos dirá se seu valor foi certo ou não.


O amor é neutro, não há dogma. A cada dia ele descobre defeitos e qualidades, ele passa pelo calvário e pela ressurreição, em um mesmo dia, é isso, o que nos torna unidos e, o que nos faz entender, que nem sempre estar alegre é sinal de Amor, alegria é o resultado de entender, o que é viver o amor, em todos os seus sentidos.


À minha esposa, Silvana

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