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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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sábado, 26 de novembro de 2011

O cotidiano



Por mais que eu procure forças, nada adianta. Penso em levantar-me, porém, meu corpo parece pesar uma tonelada.

Olho do meu quarto pela abertura da janela, o sol cobrindo o escuro que aos poucos vai se definhando. Entretanto, ainda encontro-me debaixo do cobertor, desanimado sem querer me levantar.

Hoje é um dia daqueles que, não quero trabalhar, não estou com vontade de conversar com ninguem – só permito do meu lado o silêncio.

Ao ver-me refletido no espelho, por mais que eu tente, não encontro nenhuma beleza. O meu hálito não esta agradável, e o meu cabelo se encontra desalinhado. É..., o dia hoje não esta auspicioso.

Sento para tomar o café, prefiro não adoçá-lo para continuar nesse dia amargo e melancólico. No ônibus ninguem sorri, um homem discuti com o motorista, por ter passado do seu ponto.

Sozinho no serviço não encontro motivos para sorrir, não consigo sair desse estado frio e triste. Chego em casa o jeito é ir dormir, peço perdão à Deus pelos meus pecados, e que amanhã eu conheça a felicidade. Porque a tristeza não é uma boa companheira.

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