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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Um dia ensolarado


Estava uma noite convidativa para passear, tive que me conter, pois tinha que sair de madrugada no outro dia para trabalhar.
E como era de se esperar no dia 29/10/2011, o sol não ficou tímido, porém, o vento ousava de vez em quando dar o ar da graça.

Lembrei dos tempos que ia nadar escondido na represa, com meus primos e irmãos. Para que não fossemos descobertos, fingíamos ir jogar bola.

Antes de começar a nadar algo sempre me encucava, era uma placa escrito “Cuidado o próximo pode ser você”, por mais perigo que a frase da placa transmitisse, e os fatos de terem morrido alguns garotos naquela represa, sinceramente eu não sei o que ela representava para nos.

Aos poucos fui sendo arrastado daquele cenário, em que corríamos e nos despíamos a medida que íamos chegando na represa. Antes de começarmos a nadar, com as pontas dos dedos tocávamos na água e nos benzíamos em sinal de cruz.

Contemplando toda aquela alegria: os garotos nadando, pulando de ponta, dando suas braçadas para chegar ao outro lado da represa. Só pude sorrir ...  agradecer por estarmos vivos, agradecer por aquele sol, por ter-me feito lembrar aqueles momentos emocionante e felizes ...   

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