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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coisas efêmeras


Todos os dias em seu local de trabalho, o porteiro sempre no mesmo horário desliga  as luzes do totem, essa tarefa já se tornou convencional.

Sem se dar conta das lâmpadas queimadas, muito distraído, o porteiro vai desligar o totem. Ao perceber a gafe que acaba de cometer, começa a rir, pois é um homem que gosta de gozar da vida.

Esse fenômeno desencadeia outros que poderiam ter acontecidos, ou que poderia ainda acontecer no decorrer do dia. E se o pneu do ônibus furasse? E se o despertador não tivesse tocado? E se ...?
E se ...? E se ...?

Nós não conseguimos perceber de fato, os acontecimentos no nosso cotidiano. Tudo é tão automático, que só nos damos conta do erro, quando já aconteceu, ou quando temos que nós esforçarmos para que ele volte a funcionar.

Pois é! Não podemos nunca nós esquecermos, que as pessoas, e muitas coisas que usamos na vida são efêmeras, e tambem insubstituível.

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