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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Coisas de Pais e filho



São 06h quando escuto uma voz abafada.
- Bambãi..., bambãi...
Ainda meio sonolento, vejo que é o meu filho, acabava de acordar. Estava esfregando os olhinhos, com as costas das mãos.

Tomei-o no colo, mas de imediato ele começou, - chão..., chão..., quero ir pu chão papaaiii...
Peguei o chinelo havainas, e calcei nos seus pés.

Quando estávamos chegando na cozinha, senti o aroma que exalava por toda casa. Minha esposa estava em pé próximo a pia, e acabava de devorar uma pão de queijo. Porém, não foi possível, porque o Davi, com os bracinhos erguidos começa a pedir colo.

Enchendo o Davi de beijo, ela o toma no colo e diz, - “Amor da minha vida, te amo”. Davi não se aguenta, e começa a dar aquela gargalhada gostosa, que só ele sabe dá, e emenda, - “Amor da minha vida, te amo”.

Para que minha esposa fosse trabalhar, fui com o Davi até a metade do terminal, depois consegui distraí-lo, com um passarinho que acabava de pousar numa árvore.

Voltamos rindo para casa, e tínhamos uma certeza, porque sempre que ficava Davi e eu sozinhos, a casa ficava de cabeça para baixo.

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