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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Puxa... Como eu era distraído!

Nessa semana comecei a perceber o quanto melhorei. Eu era muito distraído. Não prestava atenção no que estava falando. E tinha preguiça de pensar.
As vezes me pego rindo a toa das minhas distrações.
Quando ia trocar de roupa. Sempre falava eu vou “se trocar de roupa” e nunca me trocar de roupa.
Uma vez eu estava falando para os meus amigos que tinha “dado a benção” para a minha avó e todos começaram a rir. E eu sem entender nada ria junto. Depois aprendi que benção não se dá se pede.
Quando ia conversar com alguém mudava de assunto de uma hora para a outra. Depois voltava para o mesmo assunto. E rapidamente mudava de novo. Os meus amigos comentavam que eu mudava a conversa da água para o vinho. E acabavam rindo muito. E de tão distraído que eu era nem percebia que estavam rindo de mim.
Eu sempre falei “bejotacil” ao invés de benzetacil. A palavra problema foi um “probrema” aprender a pronuncia correta, as vezes saia “pobema”.
E paralelepípedo foi tão “compricado” opa e certo é complicado.
Estrofe as vezes saia “estlofe”. Refrão saia “reflão”. Estava quase tomando o lugar do Cebolinha. Já pensou se ele descobrisse. Ele ia fazer um “prano” infalível para acabar comigo, opa é plano.
Só fui perceber o quanto era distraído depois dos vinte anos. Isso porque a minha esposa foi me corrigindo com muito carinho.
As vezes não aceitava. Mas aos poucos fui percebendo que aquelas correções estava sendo importante para mim.
Até hoje tem palavras que tenho dificuldade de pronunciar. E quando surge duvida consulto o dicionário. Repito varias vezes bem devagar. Até pronunciar a palavra corretamente.



Até a “plóxima” ... brincadeirinha ... é próxima!

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