Nessa semana comecei a perceber o quanto melhorei. Eu era muito distraído. Não prestava atenção no que estava falando. E tinha preguiça de pensar.
As vezes me pego rindo a toa das minhas distrações.
Quando ia trocar de roupa. Sempre falava eu vou “se trocar de roupa” e nunca me trocar de roupa.
Uma vez eu estava falando para os meus amigos que tinha “dado a benção” para a minha avó e todos começaram a rir. E eu sem entender nada ria junto. Depois aprendi que benção não se dá se pede.
Quando ia conversar com alguém mudava de assunto de uma hora para a outra. Depois voltava para o mesmo assunto. E rapidamente mudava de novo. Os meus amigos comentavam que eu mudava a conversa da água para o vinho. E acabavam rindo muito. E de tão distraído que eu era nem percebia que estavam rindo de mim.
Eu sempre falei “bejotacil” ao invés de benzetacil. A palavra problema foi um “probrema” aprender a pronuncia correta, as vezes saia “pobema”.
E paralelepípedo foi tão “compricado” opa e certo é complicado.
Estrofe as vezes saia “estlofe”. Refrão saia “reflão”. Estava quase tomando o lugar do Cebolinha. Já pensou se ele descobrisse. Ele ia fazer um “prano” infalível para acabar comigo, opa é plano.
Só fui perceber o quanto era distraído depois dos vinte anos. Isso porque a minha esposa foi me corrigindo com muito carinho.
As vezes não aceitava. Mas aos poucos fui percebendo que aquelas correções estava sendo importante para mim.
Até hoje tem palavras que tenho dificuldade de pronunciar. E quando surge duvida consulto o dicionário. Repito varias vezes bem devagar. Até pronunciar a palavra corretamente.
Até a “plóxima” ... brincadeirinha ... é próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário