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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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domingo, 27 de maio de 2012

Mamãe



Mamãe, por que será que eu economizei os teus carinhos,
Vejo os teus braços descansados,
Tuas mãos querendo tocar meu rosto,
Todo coberto de cicatriz deixado pela acne.
Teus ouvidos querendo escutar
a minha voz, um simples
“eu te amo mamãe” e um agradecimento
por ter- me trazido a esse mundo.
Já teus cabelos,
tuas pernas e tua boca,
não tem mais aparência,
de como ainda era jovem.
Teus cabelos estão brancos,
de tantas preocupações que tiveste comigo.
Tuas pernas cansadas e cheias de varizes,
de tanto me procurar.
Tua boca já não tem aqueles lábios
sedutores de antes, pois gastastes com
os conselhos que me destes.
Hoje eu percebo como me protegia,
quando me deixava só, para ir
em algum lugar ou fazer alguma tarefa.
Tu eras filósofa sem saber,
pois me ajudaste a erguer a carga,
e hoje continuo carregando.

Mamãe, quero cansar teus braços,
sentir tuas mãos sob meu rosto,
dizer palavras doces aos teus ouvidos
“Te amo Mamãe”, obrigado por ter
me trazido a esse mundo.
Ter me amamentado, limpado
o meu coco e o meu xixi,
pelos banhos, remédios,
pelas noites de sono que perdestes,
pelas orações que me ensinaste,
obrigado pelas correções,
obrigado por ser justa comigo.
Eu sei que é tarde dizer tudo isso,
e sei que eu já lhes falei que te amo,
porém, faltou agradecer-te,
por tudo que fizeste por mim.
Eu te amo mamãe,
e muito Obrigado!

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