12.04.2016
Quem um dia já se deparou com algo que mudou todo o seu mundo, não estou escrevendo para impressionar ou convencer alguém, mas algo que queria mais.
Confesso
que não entendia o que estava lendo, mas sentia as palavras. Assemelha-se como
escutar uma música: a melodia de um violão, em que você distingue o grave do
agudo. As palavras desse livro, A hora da estrela, mexeu comigo, li-o duas
vezes.
Quis
saber quem era essa escritora. Eu ainda não lia muito, e foi depois do livro da
Clarice Lispector, que passei a ler um livro por mês e quando estou de férias,
os números aumentam.
Eu
descobri o mundo dos livros, e passei a entender um pouco a proposta da
escritora, Clarice Lispector, o desejo de sempre querer salvar seus
personagens, a introspecção, a antropofagia – que encontramos nos movimentos
literários modernistas, no caso da Clarice, “descobri em minhas leituras, a
filosofia de - Espinosa ou Espinoza”.
Os
personagens se encantam com algo da natureza, o que Espinosa chama de energia,
a partir daí, se a personagem não conseguia encontrar um valor para viver, a partir
daquela energia, da epifania, do encantamento, o personagem tem uma nova
participação na sociedade, ela dá um novo valor para a vida.
Acredito
que não sou um leitor modelo, ainda sim empírico, mas a cada leitura, aprendo
sobre esse fantástico e enigmático mundo da leitura.
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