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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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terça-feira, 12 de abril de 2016

12.04.2016

12.04.2016



Quem um dia já se deparou com algo que mudou todo o seu mundo, não estou escrevendo para impressionar ou convencer alguém, mas algo que queria mais.

Confesso que não entendia o que estava lendo, mas sentia as palavras. Assemelha-se como escutar uma música: a melodia de um violão, em que você distingue o grave do agudo. As palavras desse livro, A hora da estrela, mexeu comigo, li-o duas vezes. 

Quis saber quem era essa escritora. Eu ainda não lia muito, e foi depois do livro da Clarice Lispector, que passei a ler um livro por mês e quando estou de férias, os números aumentam.

Eu descobri o mundo dos livros, e passei a entender um pouco a proposta da escritora, Clarice Lispector, o desejo de sempre querer salvar seus personagens, a introspecção, a antropofagia – que encontramos nos movimentos literários modernistas, no caso da Clarice, “descobri em minhas leituras, a filosofia de - Espinosa ou Espinoza”. 

Os personagens se encantam com algo da natureza, o que Espinosa chama de energia, a partir daí, se a personagem não conseguia encontrar um valor para viver, a partir daquela energia, da epifania, do encantamento, o personagem tem uma nova participação na sociedade, ela dá um novo valor para a vida.

Acredito que não sou um leitor modelo, ainda sim empírico, mas a cada leitura, aprendo sobre esse fantástico e enigmático mundo da leitura.




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