Vidas,
sonhos e desejos, que nos embebedam da realidade. Somos seres rasgando escuros
e costurando claras mantas, antes, que nossos corpos repousem.
Além
do cosmo, somos prisioneiros de nós mesmos.
Tempos
consumidos, para que o corpo absorva o prazer das luxuosas vaidades. Enquanto,
nossas almas vagam por dispendiosos altares e banquetes.
Pobre,
rica alma vagabunda, talvez, nunca saberás o valor onde pisas teus pés, nem tua
boca provarás o sabor, que teu olfato degusta e, também, não repousarás sobre
está perfeita visão, que teus olhos consome todos os dias.
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