13.04.2016
Nem sempre me encontrarás
rindo, e não representa que nada vai mal. Já pelas quatro da madrugada, o
itinerário está sendo esmagado, pelos ligeiros pés, para não perder sua
condução. Não sentir o hálito do tempo, tem lá suas previsões, o dia que
paulatinamente se aquece.
Em vertigens, meu futuro não
é como quero e, migrar-me da portaria, está distante e emaranhado, que hoje
penso assumir.
Será assim com todos? Ou só comigo, a luz que faz arder o dia e ofusca a retina, não clareia a não obtusidade.
Não é instantâneo como o frescor que o corpo sente, ingerindo o líquido, que
sobrevive seu adversário, o qual bem fez anunciando a escassez.
Assim não está definido, o
que virá a ser. Meus risos turvos, escolhas incertas, caminhos que não condiz o
desejo de ser, ainda sim, sou o que serei, e se não sou, não é por não ser, apenas
é, não está fora do ângulo.
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