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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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terça-feira, 17 de maio de 2016

16.05.2016


Entre caminho e descaminho, caminho, momento de alegria quase não tenho, é custoso esse labirinto, quando penso ter encontrado a saída, meu coração alegre acelera, e desacelera desalegre, porque tenho que caminhar caminhos dantes, detristezasigocaminho, decaminhotristezasigo, a porta que a muito procuro, pouco me deixa encontrá-la, muitos seguem sorrindo; onde está a felicidade?, por favor, me digam!, nem que seja efêmera, preciso de uma fuga, não quero mais viver no meu cantinho,  está frio e azedo, me avisem quando será o banquete da alegria; ó Deus porque não me deixa cear contigo?, minha vida está tão ressequida, o meu timbre está em bemol ao diapasão da vida, rezarei para sentir-me agraciado, sem graça e sem inspiração, os tons menores conduz a melodia da minha vida; aos olhos serpentinos da Arte, sou conduzido, se vestia de uma tristeza bela, sua sensualidade aqueceu minha alma, e embebedou-me, com os acordes doce de sua voz; que és?, disse numa vertigem descomunal, ela parecia dizer-me que era Deus, veio uma volúpia na alma, quando seus braços me abrasou, meu coração pulsou forte, e senti os acordes dela tocarem os meus, a cada posição que fazíamos meus ouvidos não suportavam, as notas atingiam as oitavas mais altas, os gritos de êxtase intercalavam do agudo para o grave, minha alma transbordou, meu corpo transpirou, do amor da Arte, que se não escutei errado, disse-me ser Deus.

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