Todos os dias, ferem mais nossas almas, que o corpo. Dói
como um estupro por trinta homens, parece, que nunca receberam educação.
Já não carrego mais a pedra igual antes, que fora
destinado diariamente, deixá-la no cume de uma montanha.
Cuspi o que me amarrara, e nada do que me ajudara a
construir-me, era tudo, tudo ativismo. E ainda, há tantos chorando, o amargo da
alegria, com uma pitada, doce de esperança.
O conhecimento desumaniza a muitos, e Deus talvez, fora humanizado.
O que será da gente? Ele deixará de nos escutar!?
Certo dia, me refleti para vida, e agora o que será de mim?
Senti o universo respirar, sabe-se agora seu cheiro, sua cor. E o quanto tentá-lo conhecer, ao invés de senti-lo, entristecia-me. Emudeci-me diante da doce revelação, e de como
carregar as pedras, do cotidiano.
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