Quincas Borba

Abro e interrogo, folheio e exclamo

Capítulos passam e ignaro ainda me vejo

Porém, recalcitrante por descobrir mundos novos

Viajo por entre mares de letras

Vou para as Américas, Central e Norte

Chego à Europa e ultrapasso seus limites

De súbito já estou na Índia.

Encontro-me rindo, gargalhando

Obtuso, eu?

Retifico-me, sou perspicaz!

Assemelho-me a Rubião

Desenho várias vezes a silhueta de Sofia

Há burburinho do Palha

Devo muito dinheiro a ele

A minha insanidade termina com a frase:

“Aos vencedores as batatas”

E o seu cachorro, mais inteligente do que eu

E de que o seu novo dono Rubião

Que nada compreendia aquela demência

O que fica de ambíguo nesse texto, eu não sei

Assim como o nome do cachorro

Chamar-se Quincas Borba

E que foi adquiro por Rubião

Junto com o cabedal de Quincas

Sábado, 11/05/2013

Aos poucos o raio do sol abraçava

o ar gelado e a escuridão

que insistia em continuar.

Porém, o sol com uma certa malandragem,  

parecendo até brasileiro, deu um jeitinho

e os dispensou.

Esse fenômeno foi tão sútil,

que o vento e a escuridão

não se irritaram, todavia

agradeceram ao sol.

Contudo, o sol sorriu

e cobriu o céu por inteiro,

era visível e perceptível

aquela manifestação, porque a

cada hora que passava

a temperatura aumentava.