Perfil

Minha foto
Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

Botão

Botão
VOLTAR PARA O INÍCIO

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Somos aquilo que pensamos



Somos aquilo que pensamos.
Primeiro pensamos,
segundo agimos e,
terceiro é a consequência
do pensamento e, da ação,
que é a realidade.

Por isso, meu caro amigo e amiga,
cuidado, com suas ações,
porque uma vez revelada,
fica fácil saber quem você é,
e no que pensa.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Introspecção


Somos humanos, por isso,
 rimos e choramos.
Ta certo, que as vezes, mais
choramos do que rimos e mais
rimos do que choramos.

Globe da Vida



Ferido, com profundas cicatrizes, meu coração encontra-se.
Ando mascarado, as vezes me segurando para não descer nenhuma lagrima.

Finjo estar feliz, entretanto, minha representação é um desastre, mas, todos representam esta aceitando.

Oh... Infelicidade, feliz, quando será teu fim?

Queria eu parar de representar, para que todos, também parassem. Será que não existe um ser, que me encoste na parede, me pegue pela jugular, e me diga que o teatro acabou?

Será que a plateia sou eu, e todos são protagonistas e antagonistas?

Coração ferido, infeliz felicidade, convergência ao teatro, porém, só eu poderei despir o meu rosto.

domingo, 27 de maio de 2012

Mamãe



Mamãe, por que será que eu economizei os teus carinhos,
Vejo os teus braços descansados,
Tuas mãos querendo tocar meu rosto,
Todo coberto de cicatriz deixado pela acne.
Teus ouvidos querendo escutar
a minha voz, um simples
“eu te amo mamãe” e um agradecimento
por ter- me trazido a esse mundo.
Já teus cabelos,
tuas pernas e tua boca,
não tem mais aparência,
de como ainda era jovem.
Teus cabelos estão brancos,
de tantas preocupações que tiveste comigo.
Tuas pernas cansadas e cheias de varizes,
de tanto me procurar.
Tua boca já não tem aqueles lábios
sedutores de antes, pois gastastes com
os conselhos que me destes.
Hoje eu percebo como me protegia,
quando me deixava só, para ir
em algum lugar ou fazer alguma tarefa.
Tu eras filósofa sem saber,
pois me ajudaste a erguer a carga,
e hoje continuo carregando.

Mamãe, quero cansar teus braços,
sentir tuas mãos sob meu rosto,
dizer palavras doces aos teus ouvidos
“Te amo Mamãe”, obrigado por ter
me trazido a esse mundo.
Ter me amamentado, limpado
o meu coco e o meu xixi,
pelos banhos, remédios,
pelas noites de sono que perdestes,
pelas orações que me ensinaste,
obrigado pelas correções,
obrigado por ser justa comigo.
Eu sei que é tarde dizer tudo isso,
e sei que eu já lhes falei que te amo,
porém, faltou agradecer-te,
por tudo que fizeste por mim.
Eu te amo mamãe,
e muito Obrigado!

Violência



Sabemos que violência é uma força empregada contra nossa vontade.

Ao dizermos que existe a violência física e a não física, concluímos que além de chutes, socos, tiros, atropelamentos, estupro, roubo, sofremos também emocionalmente.

Com tantas propostas de uma educação de qualidade, por que é que ainda encontramos tantos jovens violentos.

Há uma numero de jovens e adultos bacharelados, que cometem crimes hediondos, que indivíduos ignaros sensibilizam-se, percebe-se em suas expressões o afeto e o carinho, para as pessoas que sofreram a violência.

Já em outro trâmite, encontramos jovens e adultos que não concluíram os estudos, que também cometeram crimes bárbaros, comovendo os graduados, pós-graduados, mestrados, doutorados.

Toda essa mazela faz-nos debruçar, refletir, e retificar conceitos antigos para sistematicamente irmos sanando a violência.

Violência essa que nos deixa cicatrizes, no exterior e interior, e como indivíduos dotados de perspicácia, seguiremos em frente buscando soluções para um futuro melhor.

domingo, 20 de maio de 2012

Horas



Relógio é o instrumento que marca as horas e os minutos. Mas neste simples e humilde texto quero deixar de lado esses instrumentos analógico e digital.

Quero me prender as coisas que de certa forma, me faz lembrar do tempo.

O sol que logo pela manhã, nos orienta que é hora do café da manhã. Ou outras coisas que estamos habituados a realizar nesse período diurno. como trabalhar, estudar, comparecer as reuniões, entrevistas, descansar...

Sabemos que a medida que o tempo passa, sem esses instrumentos que nos orientam, temos um aliado ou talvez vários.

Um deles é o sol, e o outro, é o nosso organismo – que nos orienta quando estamos com fome, quando sentimos calor ou frio, e a hora das nossas necessidades fisiológicas. Quando o sol chega a dividir o céu, a lógica da nossa razão é clara, estamos no período vespertino.  

Não necessário consultar um relógio para nos dizer que é hora do almoço. Pois o nosso amigo, organismo, através do, sms, nos avisa que é hora da refeição.

Quando o período noturno, está se aproximando, qualquer ignaro consegue perceber. Porque o sol já esta a caminho do oeste e, como badalas de sino, nos avisa que é hora de recolher.

sábado, 19 de maio de 2012

Dubiedade



Abro e interrogo; folheio páginas e exclamo. Agora passando alguns capítulos me encontro ignaro. Porém, recalcitrante, porque a vontade de descobrir um mundo novo é mais forte.

Viajo nesses sinais, derivando, nas américas,  central e norte. Mas rápido que a luz, se é que exista algo mais rápido que ela, chego na europa e ultrapasso sua divisa chegando na índia.

Encontro-me rindo, gargalhando...
Obtuso..., eu? Rapidamente retifico-me..., eu sou perspicaz. Então me aparece a figura de um tal Rubião; começo a tentar desenhar a silhueta da sua amada Sofia, o que de súbito escuto o burburinho do seu esposo Palha, “mas eu devo muito dinheiro para ele”.

A minha insanidade termina com o Rubião proferindo a frase, “Aos vencedores, as batatas”; e o seu cachorro mais inteligente do que eu, e de que o próprio Rubião, não estava entendendo nada toda aquela demência.

O que aumenta mais a dubiedade desse texto, é que eu não compreendi o pensamento de Quincas Borba, filósofo humanista, de colocar seu próprio nome no cachorro, adquirido pelo Rubião junto com o cabedal.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O amor



É sabido por todos que no inicio o Verbo era Deus e, Deus era o Verbo, que se encarnou e se fez homem, logo o conhecemos como Jesus.

Para alguns ignaro não se deve negar que o Verbo, Deus, Jesus é Amor deveras – existe com toda certeza, clareza e boa-fé – e o livro de I coríntios 13 da suas características:

Ainda que falasse a língua dos anjos, se não tivesse amor, seria como um címbalo que tine.

O amor é paciente, é prestativo. Não é orgulhoso, não procura seu próprio interesse. Mas é altruísta querendo o bem de todos.

Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor é o reino de Deus, acontecendo, no nosso meio. Acreditar nele todos acreditam, vive-lo é mostrar que temos fé.

O amor jamais passará.

Comentários Recentes