Perfil

Minha foto
Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

Botão

Botão
VOLTAR PARA O INÍCIO

quinta-feira, 30 de junho de 2016

30.06.2016


Vivo dias florescendo meu entendimento, pensava está próximo do fim, quando diante de mim, oceanos e mais oceanos de dificuldades, afundaram-me à reflexão.


Ai de mim, acabou a felicidade, serei obrigado a pensar, era feliz sem usar a razão, o prazer era o meio de viver e só a ele, interessava-me.


E teve um dia, que a mim foi apresentado a Sabedoria, conquistou-me e, não a deixei por nada.


Mesmo entendendo que a felicidade não são períodos longos, mas momentos efêmeros que agradam a alma e, não se consegue a todo momento, a não ser que vivamos mais do desejo, do que para a vontade. 


Minha vontade é viver livre de dogmas e leis, que ditam o que seguir e fazer, posso até obedecê-los, mas como disse um filosofo, meus joelhos podem até se dobrar perante um rei, mas minha alma – razão – é livre.

domingo, 12 de junho de 2016

12.06.2016


No meu silêncio o amor vai, a contra mão do que seja Amor. Amor nem sempre se assemelha a alegria. Tímido ele demora a se declarar. Às vezes, chega com outro sentimento, que não sabemos direito o que seja. 


As atitudes e os pensamentos, da pessoa amada, nos irrita e nos tira a paz, mas são essas que nos espremem, e devagarinho uma gota surge, e a saudade transborda, e entendemos que ela é a pessoas certa, porque é a que consegue, é a que nos faz revelar o pior que existe dentro de nós, mas é ela que nos aceita, com o que temos para oferecer, no momento.    


Ficamos despidos um diante do outro, não somente de roupas, mas o quanto somos ignorantes, o quanto sabemos pouco da vida e do nosso futuro. O quanto somos pobres, porque quando nos damos conta, as palavras de elogios se esgotaram, e as que restaram, são agudas e fere a alma e os sentimentos. E entendemos somos humanos, às vezes ferimos e somos feridos, mas não nos igualamos aos animais, somos melhores que eles, sabemos dizer perdão e perdoar.


A frase, beleza se põe a mesa, é até aceitável, porque nem todos enxergam da mesma forma. Cada um tem o seu peso de valor, e o passar dos anos dirá se seu valor foi certo ou não.


O amor é neutro, não há dogma. A cada dia ele descobre defeitos e qualidades, ele passa pelo calvário e pela ressurreição, em um mesmo dia, é isso, o que nos torna unidos e, o que nos faz entender, que nem sempre estar alegre é sinal de Amor, alegria é o resultado de entender, o que é viver o amor, em todos os seus sentidos.


À minha esposa, Silvana

sábado, 4 de junho de 2016

A fada do Silêncio - ano 2015 - do curso de Letras - Libras


Foto da internet

Essa história, conta que um menino tinha uma voz muito bonita, só que ele não tinha controle, quando começava a falar, não havia quem o fizesse parar.


Seus amigos e pessoas que o conheciam começaram a evitá-lo, e até mesmo, quando o enxergavam, vindo ao seu encontro, eles desviavam do caminho.


Certo dia, quando se encontrava muito triste, a fada do Silêncio lhe apareceu e, lhe propôs um acordo: 


– Se você me der a sua voz, terá seus amigos de volta.

Sem pensar ele respondeu que não, e disse para a fada, que de todas as vozes do mundo, a dele era a mais linda.


– Que adianta ter a voz mais linda – disse a fada e, emendando continuou – se não tem com quem falar.  

Nisso ele começou a falar... falar... falar... até chegar um momento, em que a fada do Silêncio não aguentou mais escutá-lo, e sumiu.  


Os dias se passaram, e o menino ficou doente, seus amigos vieram lhe visitar e, quando tentava falar alguma coisa, sua voz não saía e ele se entristeceu, mas, à medida, em que as horas iam se passando, a tristeza ia sumindo, porque seus amigos estavam com ele.    


Passado uma semana, a voz dele voltou ao normal, e com ela uma grande indecisão, se se alegrava ou entristecia.     
    

Queria ter os amigos perto dele, mas se começasse a falar, perderia o controle, e as pessoas ficariam entediadas e, mais uma vez, ficaria sozinho.  


Pensou uma vez, duas vezes e na terceira vez, tomou uma decisão. Por mais triste que fosse perder a voz, ter os amigos ao seu lado, era mais importante.  


Com os olhos fechados pensou na fada do Silêncio e, ela apareceu sorrindo à sua frente, pegou nas mãos dele e, perguntou-lhe o que desejava.


Já decidido e os olhos em lágrimas, ele inspirou e fortemente assoprou sobre as mãos da fada e, suavemente a sua voz caiu sobre as mãos dela, com muito cuidado, ela guardou dentro da bolsa mágica.


Vagarosamente, ela aproximou a boca junto a dele e, assoprou, e ele se esqueceu que um dia tinha voz. A fada sorriu para ele e desapareceu. E nesse momento, os amigos dele, voltaram para mais uma visita, e ficaram brincando o dia inteiro.  

Comentários Recentes