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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Abrindo mais um Ciclo de Vida


Escrever por não ter o que escrever, ou para não parar de respirar; como dizia Clarice Lispector.

Para saber como sou por dentro, e através dessa introspecção, dessa epifania, abrir mais um ciclo de vida; continuo ainda Clariciando.

Dar-se as mãos, olho no olho, primeiro beijo, narinas fumaçando, corpos derretendo em larvas, e a semente da vida sendo plantada.

Pareço viajar pelo universo voando, de tempo em tempo, futuro, passado, luzes e barulho afetam meus sentidos.

As vezes uma luz tênue, outra vez um barulho organizado: com ritmo e melodia simultaneamente. Até ser interrompido por um nascer de choro; é a luz natural desse mundo.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fecha-se mais um ciclo da vida




 Penso que o mundo quer me assemelhar, quando na verdade nem sempre, tenho que a ele assemelhar-me.

As coisas vão acontecendo, o sol nasce, e eu já comecei a trabalhar. Tem pessoas pensando em se levantar, outras já trabalharam. Algumas até querem, mas não tem onde trabalhar.

O clima aqui no Brasil não vai nada bem, ou melhor, para nós que somos pobres pode até melhorar, porque o povo se uniu, e há protesto em quase, ou em todos os estados.

Os homens, os ônibus, os planetas, o mundo cumpre seu itinerário. Os meus pensamentos é que de vez em quando, parecem estar confuso.

Pessoas casam, divorciam, ficam mais inteligentes, ficam tristes, alegres, procuram o que fazer, e não encontram e vão assistir televisão, ou vão dormir, e o protesto continua.

Assim a vida está sempre em movimento, assim o nosso subconsciente  trabalha, e assim o nosso interior começa a entrar em erupção, barulho de carro, brum, britadeira, buzina, bomba, brruummmmm...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Incógnitas, simplesmente incógnita de mim





Emoções, sensações... essas palavras vão surgindo, martelam o dia todo em meu pensamento. Não obstante, dúvida e medo. Ultimamente procuro progredir todos os dias um pouco. Perscrutar bem o que acontece a minha volta.

Tento entender o que me causa dúvida: o que está ainda dúbio. Viajo no mais íntimo de mim mesmo. É um mundo cheio de enigmas e códigos que precisam de significados e revelações.  A todo momento muda de um lugar para o outro, e cada lugar tem o seu jeito de ser.

Agora estou em lugar alegre, há palhaços, bolinhas de sabão por todo lado. Subitamente me teletransporto para um lugar desconhecido de mim, ele é triste, cai uma chuva fina, o céu está cinzento, e tem uma pessoa, debaixo de uma árvore com uma copa enorme que o protege dos chuviscos, ele está bem concentrado meditando. 

Aproximo-me, e como alguém que depois de ter olhado para um espelho, ver o seu reflexo, ao olhar para está pessoa, sinto a mesma sensação: olho para mim mesmo.
Passeio agora por obstáculos, não paro de correr, tanto atrás de mim, como na minha frente, há varias pessoas que também correm. Todas elas têm um lacre na boca, ficam balbuciando algo, como querendo dar um aviso.

Mais uma vez um reflexo de mim, agora estou escalando um montanha, encontro-me só, não vejo corda e nem qualquer equipamento que me traga proteção e segurança. Começo a cair, cair, cair...

Uma luz ofusca meus olhos, volto dessa viagem atordoado, entretanto, uma paz invade-me, e tudo começa a parar de girar. Encontro-me alegre, calmo e satisfeito por essa experiência, claro sem nenhum entendimento, mas querendo sentir novamente, experimentar de novo esse efeito confortante e dúbio.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Oh! vida



Oh! vida de pobre
onde todos querem viver rico...
ricos tendo talvez atitude de pobres
pobre ganancioso mesquinho e
rico mesquinho ganancioso
esse suga as forças daqueles,
e aquele sem força para estudar.
Ra, ra, ra... e se estudam, os políticos,
ah, os políticos, da um jeito de burlar.
Oh! vida não de pobre, porém
de condenado, pois o destino, ah!
o destino, rico saúde educação perspicaz;
o destino, pobre miserável doente obtuso!

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