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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma historia


Vou contar-lhe uma historia, que no final vamos chegar à seguinte conclusão: Não importa nossa profissão, desde que sejamos mestre no que fazemos.

Dona Maria é uma empregada doméstica, que domina com tal maestria, que ao começar o seu trabalho, parece está orquestrando um concerto musical.

Chegando em seu serviço antes de entrar, pega o jornal que está jogado no quintal. Antes era o patrão que pegava, mas, sempre que pegava saia xingando o entregador de jornal, - porque esse maldito jornaleiro, nunca coloca o jornal no lugar certo.

Depois dona Maria entra, faz o café e, enquanto a água ferve, ela passa margarina no pão, corta o queijo, e deixa o açúcar já na xícara. Antes quem fazia tudo isso, tambem era o patrão. Ela descobriu que isso deixava-o estressado, sempre encontrava pó de café derramado no chão, margarina, café e açúcar em cima da toalha da mesa.

Dona Maria transmite alegria e equilíbrio em tudo o que faz. Os patrões acabaram se acostumando com ela. Todas as manhãs ela chega sussurrando uma canção, preenchendo aquela casa de alegria e harmonia. E enquanto ela vai preparando o café, os patrões acordam com aquele cheiro gostoso do café, parecendo um despertador.

Eles descem alegres com um sorriso no rosto, tomam o café, com uma harmonia parecendo uma banda afinada, que não desafinam, e nem não erram uma nota sequer.

Na empresa os funcionários comentam a diferença. Agora eram notados desde o limpador até o gerente. Os investidores que estavam meio desconfiados, agora notam tambem uma diferença.

- Agora a empresa está transmitindo confiança, comentam os investidores.
E o patrão com um sorriso no rosto, e uma voz pausadamente interpela:
- A alegria e a harmonia que dá melodia na minha casa, é tambem tocada na empresa.

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