Imagine você, num mundo aonde todos fossem verdadeiros e não existissem: corrupção, mentiras, traições, fofocas, acidentes, etc.
É mais isso tudo é uma utopia, e todos os dias convivemos com isso. Queira a gente ou não.
Hoje a maioria das pessoas querem tirar proveito de alguma coisa. Por isso existem muitas pessoas passando trote por ai. E outras caindo.
Nos jornais, na televisão, nas revistas semanais e na internet. Lemos e escutamos varias pessoas que caíram em algum golpe. E esses golpes geralmente são sempre iguais.
No ano passado a minha tia caiu em um. Ligou um homem na casa onde ela mora. E com uma voz ofegante foi dizendo. Que tinha sofrido um acidente de moto em São Paulo. Com ele estava tudo bem. Mas tinha atropelado uma pessoa. E a pessoa atropelada estava na UTI e precisava fazer uma cirurgia. E a família do atropelado não estava deixando ele em paz. E como o meu irmão não tinha carta de moto eles iam fazer um boletim de ocorrência. E para que a família não fizesse o boletim de ocorrencia ele tinha que dar mil reais para pagar a cirurgia.
A minha tia sem saber quem estava falando já foi perguntando e respondendo tudo ao mesmo tempo. Quem esta falando? É você "Tonho"?!.
E a pessoa do outro lado respondeu que era o Tonho.
A minha tia muito nervosa e sem perceber que era um golpe falou que ia depositar cem reais e depois depositaria o restante. Porque naquela hora ela não tinha os mil reais.
No outro dia antes dos golpistas ligarem para a minha tia. Ela me encontrou e perguntou se estava bem com o Tonho. Eu respondi que sim.
E ela me contou o que tinha acontecido. Respondi que não estava sabendo de nada. E falei que mais tarde ia entrar em contato com o Tonho e saber o que realmente tinha acontecido.
Chegando em casa liguei para ele. Perguntei como ele estava. Ele falou que estava tudo bem.
E comentei o que a tia tinha me falado. Ele falou que nada daquilo tinha acontecido. E que naquele dia tinha ido para o trabalho normal. E foi um dia como outro qualquer. Nada de errado tinha acontecido.
Depois liguei para minha tia e falei que ela tinha caído em um golpe. Ela me disse que os golpista tinha ligado pedindo mais dinheiro só que desta vez eles queriam completo os mil reais. E se não depositasse até o outro dia de manhã ele iria fazer um boletim de ocorrência contra o meu irmão.
Depois de uma semana a minha tia falou que os golpistas ligaram de novo para ela. Pedindo para fazer o deposito. A minha tia falou que estava sabendo de tudo e que não ia fazer o deposito.
E perguntou para ele como tinha conseguido o numero do telefone dela. Ele disse que ligou qualquer numero e ela foi a premiada. E ficou mais fácil quando ela perguntou se era o Tonho que estava falando. E ele só teve o trabalho de confirmar.
E se ela quisesse podia ligar para a policia porque prender ele não ia adiantar nada porque ele já estava preso. Ele estava ligando da cadeia. E era melhor ela não fazer nada porque tinha gente grande envolvido. Que ele era peixe pequeno. Ele só estava esperando a morte. Para ele viver ou morrer era a mesma coisa.
É preciso muito cuidado para não caírmos em golpes. Mas a maioria dos que caem é porque querem ganhar algo muito fácil. Nada vem por acaso. Tudo o que temos é com muito trabalho e dedicação.
Se alguém aparecer te oferecendo alguma coisa desconfie. Se alguém ligar para você dizendo que você ganhou alguma coisa não acredite. Tudo isso é um trote ainda mais se você não fez nada para ganhar. Como podemos ganhar algo se não preenchemos nenhuma ficha. Desconfie quando as coisas vem fácil demais.
Perfil
- H.J. Lima
- Itu, São Paulo, Brazil
- José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!
ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.
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