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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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domingo, 7 de março de 2010

PLANEJAMENTO

Vamos falar a verdade.
Quantas coisas planejamos na vida. Mas as vezes acabamos nós desviando para outro caminho.
Eu mesmo. No ano passado fiz tantos planos para esse ano de 2.010.
Terminei o ensino médio. Fiz plano de cursar uma faculdade. 
E o que me aconteceu, os planos foram outros.
Agora estou trabalhando em dois lugares.
Eu também sei que as vezes os nossos planos não acontecem de imediato. No tempo que queremos.
Estou casado há treze anos. Minha esposa e eu sempre tivemos vontade de teu um filho e nunca conseguimos. Buscamos tratamento e nada.
O médico nos dizia que conosco estava tudo normal.
E muitas vezes acabávamos nos perguntando. Como pode estar tudo normal se não conseguimos ter filhos?
As vezes eu encontrava a minha esposa chorando. Ficava meio triste mas não demonstrava para ela. Para a situação não piorar.
Passaram-se alguns anos e comecei a sentir vontade de ter filhos.
Tinha vontade de sair para ir ao parque brincar no balanço. Ler livros infantis. Ir ao um circo.
E pensava comigo... Bem que eu poderia ter um filho. Mesmo não sendo meu mas posso tentar uma adoção.
Conversei a respeito com a minha esposa. Ela achou melhor esperar um pouco.
Um dia ela me disse que sua menstruação estava atrasada. 
Eu perguntei será que você está grávida?
Então ela pediu-me para comprar um teste de gravidez na farmácia.
A principio eu procurei não ficar entusiasmando para não me decepcionar depois. 
O teste deu positivo. Mesmo assim não fiquei muito contente. Então pedi para minha esposa fazer um teste no laboratório.
E mais uma vez o teste deu positivo. Ai sim eu fiquei contente.
Vamos ter um menino. Já demos o nome para ele. Será o nosso Davi. O nosso tão esperado filho.
Não foi no tempo que planejamos. Mais no tempo em que Deus quis.
O motivo para eu não cursar a faculdade é porque minha esposa está no oitavo mês.
E como somos assalariados não queremos fazer muitas contas altas.
Ter um filho é uma alegria. E não foi um plano tê-lo agora. Mas estamos contentes. E tenho esperança que algum dia irei voltar a estudar. 
As vezes os nossos planos não acontecem no tempo em que planejamos. Mas eu sei que ele de alguma forma, não sei como, eles acontecem.

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