Ao me levanta percebo que estou enxergando.
Meus ouvidos escutam o canto dos passaros. E os barulhos dos carros a passarem pela rua.
O assobio do meu pai se preparando para ir ao trabalho.
Percebo que meus pés e minhas mãos estão obedecendo o meu comando.
Dirijo-me para fora de casa e sinto aquela brisa suave e não muito gelada. Observo o espetaculo do sol a dominar o céu cobrindo com os seus raios.
Volto para dentro de casa. O café e o pão estão em cima da mesa e a margarina do lado.
Tomo o meu café.
Saio correndo para o meu trabalho.
Puxa...
Só hoje pude perceber quantas coisas maravilhosas acontecem quando acordo. Obrigado Senhor, por tudo o que me deste até hoje.
Pelas pessoas que me ajudaram e, não estão mais comigo. E por aquelas que ainda estão fazendo parte da minha vida.
Senhor, nesse dia eu Te louvo!
Pela minha vida. A vida da minha esposa e do meu filho Davi que está para vir a este mundo. Te louvo pela vida dos meus pais. Meus irmãos e minhas irmãs. E pela familia da minha esposa. Te louvo por todos os meus amigos.
Te louvo porque me faz perceber que dou mais importância aos meus defeitos, meus vicios, meus pertences.
E esqueço-me que é em Ti, que devo colocar a minha confiança.
Tú és o criador de Tudo.
Ao me levantar até o deitar. Não escuta da minha boca nenhuma palavra de obrigado. Só reclamação. O ônibus atrasou. O café está fraco. Minha cabeça está doendo. E esqueço-me que estais mostrando a virtude da paciência. E devo louva-Lo por ter me presentiado por esse dom maravilhoso.
Há Senhor...
Como és bondoso comigo!
Obrigado!
Obrigado por mais esse dia!
Abençõe-me está noite. Este meu sono.
Quero repousar nos Teus braços.
Boa noite Senhor...
- "BOA NOITE MEU FILHO AMADO"!
Perfil
- H.J. Lima
- Itu, São Paulo, Brazil
- José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!
ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.
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