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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

11.07.2016


Minha grande busca é a felicidade e, acredito, ainda, que haja erro, ser de todos.

Entristeço-me, ao ler na bíblia, que o desejo de Deus é que sejamos felizes.
 
Nas minhas lembranças, não sei qual foi o primeiro dia de felicidade. E assim, dia após dia, tento repetir a felicidade do dia anterior.


Em minhas leituras, o filosofo Heráclito, diz que o universo está a todo momento em transformação e, portanto, será impossível ser feliz, da mesma maneira que já fui. Assim, como também, um homem não pode entrar, duas vezes em um mesmo rio, porque tanto o rio como o homem, já não são mais os mesmos, e assim está para a felicidade.


E em contrapartida, Parmênides, nos diz, que as transformações são apenas ilusões nossas, mas o que consta de verdade, é a essência. Ou seja, pode não ser o mesmo rio, mas a essência é, e ambos têm o mesmo ciclo de água.


A felicidade pode não ser idêntica com a da primeira, com a de ontem ou ainda, com a de algumas horas atrás, mas a essência de felicidade é sempre a mesma, independente do grau que seja demonstrado.


Mas o que isso mudará? 


Aparentemente, nada. Mas começo a entender, que cada gesto e atitude, quando é realizado para que meu próximo, não seja prejudicado e, nem o conduza à infelicidade, contribuo, de alguma forma, para que sejam verdadeiramente felizes.


Talvez, seja a felicidade, que diz a bíblia!?

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