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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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sexta-feira, 22 de julho de 2016

22.07.2016


                                                    A vila



Numa vila tão distante, uma confusão aconteceu,

não como pensara o povo, a xerifa, o cargo perdeu.

Também, não fora os intelectuais, que ali pouco valia,

mas aqueles que dos instintos, sempre se valiam.



Antes da assembleia, um grande rombo existia,

não apenas, só os de antes, mas esses que assumiam.

Foram grandes fortunas, que em seus celeiros apareceu,

até quem dizia, nada saber, também, se corrompeu.



Os percalços já não eram, só saúde e educação,

emergiu um mafioso, fazendeiro, de leite e feijão.

Sob alta propina, o novo xerife, ele comprou,

e com o mínimo, os inocentes, a infração pagou.



Na vila não importa, os filhos do povo chorar,

se os do que estão, no poder, tudo poder luxar.

A saúde e educação, essas não lhes faltarão,

e tampouco chorarão, pelo leite e o feijão.

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