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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Saudades da minha Infância



Como acontecia todos os anos. Naquele ano não foi diferente. Vovó Cecília chegava na cidade de Cachimba de Dentro. Estado da Paraíba.

Para a alegria dos meus primos, meus irmãos e eu. Ah! Como ficávamos alegres. O motivo da nossa alegria era. Não mais brincaríamos com as nossas bolas feitas de plásticos e meias. E nem brincaríamos com os tijolos como se fossem carrinhos.


Porque agora vovó trazia brinquedos de verdade. Só de pensar nessa historia. Tenho saudades de voltar a ser criança. Como éramos inocentes. Saiamos empurrando os carrinhos e, fazendo barulho com a boca. Imitando o motor do carro de verdade.

Mas tambem lembro que, muitas vezes quando criança.
Tive vontade de ser adulto. E varias vezes desejei ser quem eu não era. E hoje pergunto.

Como entender esse conflito de identidade?
De adulto responsável, querer ser criança. E de criança inocente, querer ser adulto.

Acredito que não é tão simples como pensamos. Entretanto somos humanos e, cometemos erros. E não importa se somos crianças ou adultos. São através dos nossos erros que, nós tornamos humildes e grandes. Para entendermos o próximo e a nós mesmo.

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