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Itu, São Paulo, Brazil
José Humberto de Lima. Estado não de onde fui criado, Porém, de nascimento. Que seria de mim hoje, Se aos cinco anos, Não tivesse te deixado. Paraíba! Será, que um grande fazendeiro? Será, um escritor de cordel? O que tu tinhas, para me oferecer? Naquela seca, onde nem chorar podia eu, Porque minhas águas deixaram de minar. Paraíba! Aqui em São Paulo, A qual essa amante encontrei, Coisas boas não me ofereceu. Entretanto minha força sugou, Só me restou o dom de escrever, Que de herança confesso, adquiro de Ti. Aí, sou neto de Cecília e Severino do Cangaço, Que teve um filho padre, pessoa importante. E sou filho de um tal Migué, Que com muito esforço e trabalho, Trouxe para cá seus filhos e sua mulher. Cá não valho nada, sou conhecido de pseudo-zé. Arrependido encontro eu, Maculei o que era eterno, Ajoelhado clamo a Ti, mil perdões. Não esquivei, baixei minha guarda, Pois é junto de Ti que devo ficar. Paraíba!

ESCRITA

ESCRITA
Coloco aqui fragmentos da vida, alguns textos foram escritos, em momentos que sentia as palavras acariciando-me, porém toscas, precisando ser lápidas, e confesso que estou tentando, mas ainda não esculpi nenhum diamante. Todavia, não desisto de escrever, porque só assim, sei que estou respirando.

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sábado, 30 de julho de 2011

Voltando a sentir-se criança (mesmo que por algum minuto)


Hoje o dia não se decidia, uma hora era o sol que cobria o céu com seus raios aquecendo a terra, outra hora, era a sombra fria, dando um ar, de um dia de inverno.

Eu me encontrava pensando em meu amigo da escola. Puxa, quanto tempo tinha se passado, desde a última vez que nós encontramos. Era o meu grande amigo, seu pseudônimo “dôdo”, sim, era assim que a turma da escola o conhecia.

Todas as vezes que nós encontrávamos era uma alegria. Ele lembrava dos tempos que jogávamos bola juntos. Dos castigos que a “dona têre”, nós colocava. Das brincadeiras que fazíamos. Das meninas que paquerávamos. Das vezes que fui na sua casa.

Mas naquele dia, ele, estava diferente. Não me chamou pelo nome como costumava a fazer “- olá Humberto”. Tentei chegar mais perto dele, porém, percebi que se distanciava. Havia algum tempo que não o via.

Depois fiquei pensando deve ter acontecido alguma coisa, com a sua mãe ou alguém da família. Decerto ele está passando algum percalço.

Fiquei triste por não ter conversado com ele naquele dia. Como é gostoso conversar com alguém que fez parte da nossa infância. É como passarmos por uma fonte da juventude. Isso nós faz voltar, a sentirmos, ainda que seja por alguns minutos, a ser crianças. É vale a pena... isso... vale a pena!

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