Hoje o dia não se decidia, uma hora era o sol que cobria o céu com seus raios aquecendo a terra, outra hora, era a sombra fria, dando um ar, de um dia de inverno.
Eu me encontrava pensando em meu amigo da escola. Puxa, quanto tempo tinha se passado, desde a última vez que nós encontramos. Era o meu grande amigo, seu pseudônimo “dôdo”, sim, era assim que a turma da escola o conhecia.
Todas as vezes que nós encontrávamos era uma alegria. Ele lembrava dos tempos que jogávamos bola juntos. Dos castigos que a “dona têre”, nós colocava. Das brincadeiras que fazíamos. Das meninas que paquerávamos. Das vezes que fui na sua casa.
Mas naquele dia, ele, estava diferente. Não me chamou pelo nome como costumava a fazer “- olá Humberto”. Tentei chegar mais perto dele, porém, percebi que se distanciava. Havia algum tempo que não o via.
Depois fiquei pensando deve ter acontecido alguma coisa, com a sua mãe ou alguém da família. Decerto ele está passando algum percalço.
Fiquei triste por não ter conversado com ele naquele dia. Como é gostoso conversar com alguém que fez parte da nossa infância. É como passarmos por uma fonte da juventude. Isso nós faz voltar, a sentirmos, ainda que seja por alguns minutos, a ser crianças. É vale a pena... isso... vale a pena!
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